segunda-feira, 25 de junho de 2012

Eu vingiava a luz acesa, esperando ela se apagar, vocês descendo, ela falando, dizendo, falando mais, imaginava os passos que vocês dariam do quarto andar até ali embaixo, onde eu esperava.
Precisava compartilhar coisas da noite anterior, precisava contar dos carinhos, receber conselho, rir e apenas ir, pra onde não tem importado muito, tem valido a companhia.
As vezes é melhor que se confundam, que podemos nos confundir, e descobrir que se descrever tá por fora, eu sou aquilo que pensava que não era e você não é bem o que achava que era.
No mais, vamos acompanhar.
Não sufocar.
Viver!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Pouco e tanto mais

O que você podia me oferecer numa noite era o corpo, o copo, e um pouco mais, enquanto tantas outras pessoas me oferecem papos, tatos, afagos, desabafos e um tanto mais, em noites que olhando assim, de fora, pareceriam iguais, mas...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Um suspiro.


Seria o bastante devorar flores que um dia poderia receber, comer cada pétala como se ali fosse seu corpo, passear por cada botão.
Ouvir melodias, canções ou palavras em qualquer idioma, ouvir mentirinhas ou brincadeirinhas faladas seriamente e eu : “Sério?” Recebo como resposta um sorriso, que lindo seria isso pela manhã, ao menos que fosse uma segunda-feira, que nem seu sorriso me alegraria, talvez por saber que logo levantaria e te deixaria, me alegro com verde, com o copo, com a expectativa do próximo encontro, da  te(n)são que se estabelece nos nossos papos mesmo falando de qualquer  coisa.

Que coisa isso.
Tudo vai, tudo vem. Será?
Quando? Ou até quando?
Um suspiro. Doce.
Pra ter um fim q se inicie logo.
Concreto.