domingo, 26 de agosto de 2012

Vem. Cruzar. Caminhos.

Às vezes parece que preciso cruzar o oceano para resolver algo, mas não tenho coragem de atravessar a rua e ver o que tem ali, do outro lado.
O arrependimento do ter feito algo é como um tapa na cara, passa a ficar na lembrança, mesmo não muito boa, mas o arrependimento de não ter feito é como se me rasgasse a pele aos poucos com unhas grandes, cada vez q lembro.
Não quero mais isso!

Atravesse essa rua, olha para os dois lados e se preciso, deixe esse carro te pegar e estraçalhar a sua alma, mas não rasgue mais sua pele.


-voltando de Paraty, ouvindo a mesma música o tempo todo no dia 25 de agosto de 2012, pensando nisso, esperando sintonia, sentindo falta de um lado meu.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Um

Uma liga. Um desiste. Um não tem créditos. Um solteiro.Umas ligadas. Uma vai ser mãe. Uma ensina. Um corre. Um finge de morto. Uma fica na vontade. Um lembra. Outros esquecem. Uma se diz encalhada. Uma viaja.Uma chora. Um deseja. Um vai. Outros ficam. Um encontro. Um bolo. Um copo de café. Um cigarro. Sem cerveja. Tanta saudade.Uma vergonha. Uma chega. Um hello. Um dia qualquer. Um universo. Um abraço. Uma lua. Sem bom dia. Umas músicas. Sem poesia. Uma coisa. Uma paixão. Uma saudade. Um pé no chão. Outro também. Um balanço. Uma conquista. Um beijo.
Um dia quem sabe?
Uma. Um. Uns.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Lucas x Lucas.

-Doí.
-É q as memórias não morrem.
-E voltam msm nas noites q vc se diz bem.
-Dorme. Passa.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Eu vingiava a luz acesa, esperando ela se apagar, vocês descendo, ela falando, dizendo, falando mais, imaginava os passos que vocês dariam do quarto andar até ali embaixo, onde eu esperava.
Precisava compartilhar coisas da noite anterior, precisava contar dos carinhos, receber conselho, rir e apenas ir, pra onde não tem importado muito, tem valido a companhia.
As vezes é melhor que se confundam, que podemos nos confundir, e descobrir que se descrever tá por fora, eu sou aquilo que pensava que não era e você não é bem o que achava que era.
No mais, vamos acompanhar.
Não sufocar.
Viver!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Pouco e tanto mais

O que você podia me oferecer numa noite era o corpo, o copo, e um pouco mais, enquanto tantas outras pessoas me oferecem papos, tatos, afagos, desabafos e um tanto mais, em noites que olhando assim, de fora, pareceriam iguais, mas...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Um suspiro.


Seria o bastante devorar flores que um dia poderia receber, comer cada pétala como se ali fosse seu corpo, passear por cada botão.
Ouvir melodias, canções ou palavras em qualquer idioma, ouvir mentirinhas ou brincadeirinhas faladas seriamente e eu : “Sério?” Recebo como resposta um sorriso, que lindo seria isso pela manhã, ao menos que fosse uma segunda-feira, que nem seu sorriso me alegraria, talvez por saber que logo levantaria e te deixaria, me alegro com verde, com o copo, com a expectativa do próximo encontro, da  te(n)são que se estabelece nos nossos papos mesmo falando de qualquer  coisa.

Que coisa isso.
Tudo vai, tudo vem. Será?
Quando? Ou até quando?
Um suspiro. Doce.
Pra ter um fim q se inicie logo.
Concreto.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Sonhei com você, assim no sofá, a gente bem a vontade sob olhares, que vontade!
Em meio ao teu sotaque você dizia: "Lucas, vou te dar mais uma chance".
Aí eu acordei.
Pensei em você o dia todo!
Sonhos são tão efêmeros.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Gostaria de ter escrito isso ontem, no fim da noite de sábado, assim meio embriagado, com sentimentos aflorados e duvidas latente, mas não conseguia usar minhas mãos para muita coisa. Usei!
O que eu vejo alimenta minha alma, uma vontade de expandir, de devorar, dar uma volta pelo mundo e encontrar um abraço, um beijo, um corpo, mas chega o domingo e faço questão dele ser o que é, essa porção de nada e não encontro, ensaio!
Não agüento mais telefone, telefonemas, telemarketing, o que quero é pouco. MENTIRA! Acho que tenho mentido pra mim nos ultimos dias, tem sido o meu proprio “inimigo”, saudade do “eu amigo”.
Não mais o que escrever, os sentimentos aflorados se escondem nesse marasmo ressaquiado de domingo, não queria acordar.
Vou buscar luz e amor, vou porque a Efêmera nos aguarda!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Voltei a misturar!

Ando feliz sem saber por quê.
Dentro do teatro afinado luz, buscando foco.
Feliz pelo que estar por vir, pelos sentimentos passados, por desejos futuros. Confuso (sempre) com isso tudo. Feliz por declarações, overdoseando de amigos, sentindo saudades de outros, penso neles, penso nelas, ate resolvo ligar, esclarecido...Sentindo falta daquela voz, daquele corpo que não pertence a nessa voz.
Os amores continuam mais dentro, menos expostos, evitando fuga,correndo atrás.
Paro, pego, vou fazer o de costume.
Na agenda o dia após você, vontade daquele gosto. Não tenho ninguém, tenho o mundo dentro de mim.
Me encho de alegria com esses simples “Bom dia”
Boa noite. Voltei!