Ando ansioso, duvidoso, meio sem quê, nem porquê...
Chegou sexta, me arrumo, pego ônibus, chego e espero, espero ansioso como sou, e tenho sido ainda mais, espero, e espero com gosto, que gostoso é espera-los!
Espero.
Algo parece estranho, diferente, algo ta fora do seu lugar.
Chega uma, dividimos uma banana. Chega outro dividimos palavras. Chega a hora e começamos o nosso bom dia.
Parece que tenho tentado fugir disso, de mim, desses dias, dos dias, das criações nossas de cada dia, fico tão ansioso para que as coisas aconteçam e aconteçam que quando vejo passou...e nada fiz.
Quando me dei conta estava eu ali, tranqüilo, sem ansiedade, sem dúvidas, sem medos, estava para eles, só para eles. Na verdade desliguei de qualquer entendimento e comecei a senti, prefiro assim, que continue assim, sempre sentindo e sendo sentido.
Cansei. Pesquei. Remei. Pulsei.Chorei.
Deitado com minha cabeça no peito de um, abraçado com outra, beijo um pé branco, ouço murmurinhos deliciosos no meu ouvido enquanto sinto carinho no cabelo, e me sinto rodeado de, de...Amor(?). Me sinto amado e querido, mas quando isso é demonstrado de forma clara, fico leve, pronto para esperar ansiosamente minhas dúvidas, as terças, as sextas, eles e claro, todas as minhas ansiedades.Continuo Devir.
Lucas F.
30/04/10- De um ensaio de Devir