terça-feira, 29 de março de 2011

De um dia de Devir!

Ando ansioso, duvidoso, meio sem quê, nem porquê...
Chegou sexta, me arrumo, pego ônibus, chego e espero, espero ansioso como sou, e tenho sido ainda mais, espero, e espero com gosto, que gostoso é espera-los!
Espero.
Algo parece estranho, diferente, algo ta fora do seu lugar.

Chega uma, dividimos uma banana. Chega outro dividimos palavras. Chega a hora e começamos o nosso bom dia.

Parece que tenho tentado fugir disso, de mim, desses dias, dos dias, das criações nossas de cada dia, fico tão ansioso para que as coisas aconteçam e aconteçam que quando vejo passou...e nada fiz.

Quando me dei conta estava eu ali, tranqüilo, sem ansiedade, sem dúvidas, sem medos, estava para eles, só para eles. Na verdade desliguei de qualquer entendimento e comecei a senti, prefiro assim, que continue assim, sempre sentindo e sendo sentido.

Cansei. Pesquei. Remei. Pulsei.Chorei.

Deitado com minha cabeça no peito de um, abraçado com outra, beijo um pé branco, ouço murmurinhos deliciosos no meu ouvido enquanto sinto carinho no cabelo, e me sinto rodeado de, de...Amor(?). Me sinto amado e  querido, mas quando isso é demonstrado de forma clara, fico leve, pronto para esperar ansiosamente minhas dúvidas, as terças, as sextas, eles e claro, todas as minhas ansiedades.Continuo Devir.


Lucas F.
30/04/10- De um ensaio de Devir

terça-feira, 15 de março de 2011

Sobre Cobras, Deus e asas

Já mencionei que Deus não da asas as cobras?
Tenho quase certeza que sou uma cobra, uma naja diria Caio f., uma naja sem asas...
Vivo guardando todo meu veneno pra usar na hora certa, mas não aguardo minha capacidade de rir intensamente de tudo.
Assim vou vivendo sendo bem mais simples que minha complexidade exterior.
O meu medo de guardar meu puro e doce veneno é de que um dia, talvez depois de amanhã, eu me morda e morra com meu próprio veneno.
Sobre cobras, asas, najas e Deuses...e o caralho a quatro também.
Tantas coisas nesse mundo que eu me perco um pouco, tenho que pensar “ será que eles estão rindo de mim ou pra mim?” “será que engordei, será que emagreci?” “é o cabelo não é?” pode falar, pode falar....
Porra, caralho que merda, tanta coisa pra me preocupar e vem falar de cabelo?
Sobre asas, najas, cabelo, deuses, cobras, sobre tantas coisas que nem me lembro o nome...
Como é mesmo o nome daquilo que se da? Aquilo que se da quando gosta de alguém?
Carrinho? Corinho?
Carinho....
E quando a gente gosta de alguém, da carinho e ela vai embora? A gente sente um aperto no peito uma dorzinha...
Saudades...
Que saudade de ouvir isso...
Carinho, amor. Saudades, respeito...
Tem tempo que eu sinto saudades de algumas pessoas...
Acho que elas também sentem saudades de mim...
Acho que vou ligar pra minha mãe...
Sobre cobras, najas, Deus, cabelos, mães, você...sobre tantas coisas e eu nem sei quem sou!


terça-feira, 1 de março de 2011

[...]


Chego em casa depois de varias cervejas com você  e rodeado de quase desconhecidos, com a certeza que te conheço, que te quero cada dia mais.Sinto que agora (ou a algum tempo) piso em chão nosso, tenho com quem caminhar e certo que esse alguém é você.
Pelo olhar mostramos o que somos, um para o outro, não precisamos contar, mudaram  a direção, os caminhos se cruzaram para que hoje eu me sinta assim, muito próximo de estar completo, tenho você.
Faltam palavras, letras, pontos e até sentimentos para que eu possa, enfim, me expressar de forma  clara sobre você. (Dormi, amanhã termino)
Acordei.Resolvi terminar. Novos sentidos. Novas palavras. Novas histórias.
Meu ascendente? O que representa os primeiros impulsos. Teu signo.
Uma bobagem talvez.
Pensei, pensei, pensei para terminar, acho que reticências... é porque assim o tempo se encarrega de continuar a escrever, assim do jeito q tem que ser, sem final.
Quem disse que precisamos ir embora? Ai ai como é bom ter irmãos.
[...]